Para Executivos
Para Jovens
Na People & Results usamos o teste L.A.B.E.L. (Lista de Adjetivos Bipolares e em Escala Likert). Trata-se de um instrumento psicométrico suíço, criado para uso exclusivo no universo corporativo, pois mapeia a personalidade e afere potencial de desempenho futuro dos profissionais. Ele foi desenvolvido na Universidade de Lausanne na Suíça e está no Brasil desde 2003.
Isso acontece devido a alguns diferenciais:
A personalidade é a nossa essência, nossa natureza, aquilo que a gente faz sem nenhum esforço, de forma espontânea e natural. Assim, ao olhar para a personalidade, vemos o que a pessoa tem como característica abundante para lidar com o desafio.
O L.A.B.E.L. é sustentado pelo conceito muito importante de gestão por fortalezas, pois leva em consideração a personalidade e habilidades naturais do indivíduo. Então quando o foco do desenvolvimento está nas fortalezas naturais o espaço de progresso potencial é 11 vezes maior comparado ao esforço se o foco for a evolução de fraquezas.
Quando a pessoa tem aquela característica carente no seu perfil, mas aprendeu a ter certa forma de se comportar para fazer frente ao contexto, ela interpreta um personagem o tempo todo. Fazer isso em uma situação pontual é o famoso “que saco, mas faz parte”. Mas fazer isso o tempo todo, todos os dias, impacta de modo negativo no nível de felicidade.
Portanto a personalidade deve ser utilizada como base para identificar potencial, coisa que mapeando comportamento aprendido, é quase impossível. Competir usando a personalidade natural coloca o profissional em situação de vantagem. Há um ganho de satisfação, desenvoltura no fazer e felicidade tanto com o resultado, quanto no caminho para chegar até ele.
Clique aqui e baixe o ebook “Sua carreira e a crise, o que fazer?”.
A ferramenta mapeia o perfil a partir de um questionário que contém 260 adjetivos. Através do uso de funções múltiplas lineares calcula-se então o resultado dos 102 traços da personalidade do indivíduo. Os itens analisados são parte bipolar e parte unipolar. Visto que eles são dispostos em uma escala de Likert de 5 pontos, somada a uma sexta opção que despreza ambos os adjetivos.
O L.A.B.E.L. é a única ferramenta psicométrica que possui índices de controle que identificam tentativas conscientes ou inconscientes de manipulação. Desse modo aumenta-se a confiança dos resultados e torna a ferramenta a mais potente e parruda do mercado.
Do que adianta aplicar qualquer outro teste, mesmo mais barato, visto que a ferramenta é incapaz de dizer se quem estava do outro lado trapaceou, mentiu, se escondeu, fez de qualquer jeito ou exagerou na hora de descrever a si mesmo? Isso é jogar dinheiro no lixo. Sem o indicador de confiança você enxerga a pessoa do modo como ela quer ser vista, o que muitas vezes é diferente do que ela realmente é, ainda mais se tratando do universo profissional.
Então os índices de controle do L.A.B.E.L. conseguem dizer se o teste é válido ou inválido, se o indivíduo tentou algum tipo de manipulação, qual era o estado de humor no momento e até mesmo se está sem motivação ou triste. Em suma, nada passa sem ser percebido!
Outro aspecto muito relevante de uma ferramenta é a forma de interpretar os resultados. Pessoas têm aspectos comuns, então rotulá-las por tipos pode fazer sentido em situações de agrupamento.
A ferramenta pode ser de tipo ou de traço. Ferramentas de tipo colocam o indivíduo de um lado ou de outro, considerando apenas os extremos. Já a ferramenta de traço coloca em uma escala, onde vemos a intensidade de cada característica, ou seja, você tem o branco de um lado, o preto de outro e todas as escalas de cinza no meio do caminho.
Ferramentas de tipo classificam as pessoas em 16 tipologias em média. Isso significa que o relatório apresentado ao mapeado já está pronto, mesmo com as nuances e minúcias do seu perfil. Na prática quem aplica uma ferramenta de tipo recebe um relatório binário, para cada característica a pessoa é de um jeito ou de outro. Já que uma ferramenta de traço verdadeira jamais apresenta relatório pronto. Isso acontece pois é preciso analisar para cada característica a intensidade dela e sua interdependência com as demais. Então uma das riquezas do teste L.A.B.E.L. é que nenhum relatório é igual ao outro, nem a parte gráfica, nem a parte textual.
É crucial utilizar uma ferramenta de traço quando se tem a intenção de diferenciar pessoas. Por exemplo, em casos de seleção, promoção ou sucessão, ter clareza sobre a polaridade e a intensidade de cada característica é fundamental. Dessa forma, dois candidatos de mesmo tipo, têm suas diferenças evidenciadas, indicando de forma exata qual deles tem maior potencial para um dado desafio.
Clique aqui e baixe o ebook “Contratar a pessoa certa – a diferença entre 67 e 729%”
Geralmente testes de perfil se baseiam em uma ou outra teoria. O L.A.B.E.L. é o teste de mapeamento de personalidade mais completo do mercado por utilizar 15 modelos psicológicos já comprovados.
Os diferentes modelos psicológicos encontrados no L.A.B.E.L. são:
Normalmente as ferramentas calculam o resultado utilizando o método clássico. Isto é, quando se pergunta em uma escala de 1 à 5 se a pessoa gosta de vermelho, e ela responde 5, o relatório trará vermelho como algo que a representa muito. Já no teste L.A.B.E.L. o cálculo é feito utilizando o método funcional, ou seja, além de perguntar da preferência em relação ao vermelho, questiona também sobre o quanto a pessoa se identifica com o rosa, cor de vinho, laranja, cor de tijolo e assim por diante. Portanto, todas as respostas são usadas para calcular por meio de funções múltiplas lineares o resultado da pessoa. Isso significa que se a pessoa deu 5 para o vermelho mais 1 e 2 para as demais cores parecidas, o seu relatório trará um resultado para vermelho menor.
Assim a forma de processar as respostas e chegar no resultado mostra inclusive pontos que a pessoa desconhece em relação a ela mesma. É onde entra a maior contribuição para o autoconhecimento, é a pessoa receber o resultado e dizer “Puxa, nem eu sabia que era assim”. A ferramenta capturou justamente as zonas de desconhecimento da pessoa sobre ela mesma.
Teorias utilizadas como base do método funcional:
No L.A.B.E.L. os resultados são entregues em sua forma bruta, sem encaixar o respondente em “caixinhas”. Então o teste entrega um relatório personalizado para cada respondente, levando em conta a intensidade de todas suas características.
Pense em uma população do seu entorno. Em primeiro lugar considere que medimos a altura de cada um e chegamos a 1,50m na pessoa mais baixa e 2,05m o mais alto. Pois plotando isso em um gráfico, descobrimos que se trata de uma curva de distribuição normal.
Ao padronizar a medição, o menor resultado equivale a 0 e o maior a 100, sendo a média 50. Ou seja, se estamos falando de altura, é óbvio que esse zero é relativo. O ZERO apenas indica a pessoa com menor resultado naquela população, afinal nem um recém-nascido tem zero centímetros.
Quando a medição passa a ser de nível de criatividade por exemplo, esse conceito de relatividade é esquecido. E aí é nessa hora que o instrumento é interpretado de forma distorcida. Resultados brutos indicam a realidade exata do que foi medido. Bem como os resultados padronizados levam a distorção de percepção e decisão. Assim sendo, antes de interpretar o resultado de um instrumento, verifique se os resultados são reais ou relativos.
O teste L.A.B.E.L. foi criado para a utilização no universo corporativo. Então quem o realiza tem como base de comparação a média das respostas de 21.168 mil executivos brasileiros. A população de referência muda de acordo com cada país, tendo desse modo uma amostra fiel e adequada a cada realidade.
Lembrando que os resultados seguem uma lógica diferente da escola. Ao passo que ter suas características abaixo ou acima da média, esses dados isolados nada dizem. Por exemplo, se em seu resultado mostra que no quesito criatividade você está acima da média, isso significa que você é mais criativo que a média dos executivos brasileiros e a intensidade dessa característica vai mostrar se você é um pouco mais criativo ou se é um ponto fora da curva.
Agora, para saber se é bom ou ruim, isso vai depender do seu objetivo. Tem a criatividade super alta e vai trabalhar desenvolvendo campanhas publicitárias? Ótimo, siga em frente. Ou tem essa característica predominante, mas quer trabalhar com contabilidade? Nesse caso essa característica é uma âncora para seu objetivo e a insistência nele certamente levará à infelicidade.
A personalidade é bastante estável, porque raramente muda depois de formada. Então seu laudo, estando validado, é perene. Em conclusão, é o fim da necessidade de fazer e refazer testes. L.A.B.E.L. válido é bússola de apoio para decisão por toda vida. O que gera economia de dinheiro, tempo e energia.
O L.A.B.E.L. faz sentido se você procura gerir sua carreira, a carreira da sua equipe, dos seus liderados ou se você atua como RH. Ele faz com que a gestão seja feita de uma maneira completamente diferente, pois a gente abandona aquele modelo de gestão de fraquezas, que fica tentando para ver se o cara melhora um pouquinho e coloca a pessoa justamente na posição onde ela se sobressai de forma natural. Dessa forma, todo o investimento em desenvolvimento, treinamento e evolução alcança um resultado muito superior.
Então depois de conhecê–lo, nunca mais vai conseguir ver os demais testes com os mesmos olhos. Pois ele realmente tem um potencial notável para transformar e evoluir a vida dos profissionais, é o que ouvimos todos os dias aqui na People & Results.
Publicado em Maio de 2021.