Para Executivos
Para Jovens
Você sabe o que fazer com o ponto forte, ponto fraco e ponto desconhecido. O que colocar no P.D.I.? Entra ano e sai ano, com ou sem pandemia, o tal do PDI (plano de desenvolvimento individual) tem sempre a mesma tônica: trabalhar os gaps. Quando falo da incoerência disso, vejo associados, clientes, alunos, presidentes e RHs me olhando como se eu fosse de outro planeta.
Quando a liderança positiva ganhou popularidade, um ou outro até que conseguiu enxergar diferente, mas parece que a memória é curta e rapidinho se volta pro arcaico PDI de fraquezas.
Sumário
Alguns estudos (de gente respeitada como Gallup por exemplo) já comprovaram que trabalhar as fortalezas naturais traz 11 vezes mais resultado do que trabalhar as fraquezas. Além disso, há o bônus da pessoa trabalhar mais feliz e engajada.
O que atrapalha, os tais PONTOS FRACOS, deve ser trabalhado apenas o suficiente para conviver melhor em sociedade. Ou seja, o cara que é terrível para organizar qualquer coisa, tem que passar longe de trabalhar por exemplo com auditoria de 5S. Portanto as ações para evolução de gaps, devem ocupar no máximo 5% do PDI.
Os PONTOS FORTES, só podem ser chamados assim quando o que a pessoa tem é o necessário para o desafio do momento. A evolução das fortalezas deve ocupar 75% do PDI. Assim, se o cara que é assertivo e disruptivo, só tem isso como fortaleza quando precisa trabalhar com gestão da mudança. Se o foco for trabalhar com educação infantil, certamente se torna fraqueza.
Existe outro conjunto de características, dos PONTOS DESCONHECIDOS. Aqui entra aquilo que a pessoa ainda não teve contato e, sem um mapeamento de personalidade, desconhece se será algo de fácil ou difícil andamento. Dessa forma o aprendizado do desconhecido deve compor 20% do PDI.
E então, já dá pra analisar seu ponto forte, fraco e desconhecido, repensar o P.D.I. e deixar de sofrer? Conheça as vantagens do mapeamento de perfil aqui.
Publicado em setembro de 2020.