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Tudo que é preciso saber sobre uberização do trabalho

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A uberização do trabalho transforma consideravelmente a forma de trabalhar. Com a evolução da tecnologia disponível, a mudança de expectativa dos indivíduos em relação a própria carreira e o aprendizado de tantas crises (especialmente as mais recentes de 2008 e 2020), a GIG Economy estabeleceu-se essa nova realidade de trabalho. Ela é certamente bastante diferente do formato convencional que trata de relações um a um (uma empresa x um profissional) com exclusividade e subordinação. É sobre a uberização do trabalho que vamos então falar aqui. Se preferir assistir ao invés de ler, clique aqui.

Sumário

  • O que significa uberizar o trabalho?
    • 1. Tornar a remuneração fixa em variável
    • 2. Ter mais de um contratante simultaneamente
  • Por que um profissional deve uberizar sua carreira?
    • Uberizar o trabalho traz muitos ganhos ao indivíduo
  • Como uberizar o próprio trabalho?
    • Passo a passo prático para a uberização do trabalho
  • Como fica o desenvolvimento do profissional uberizado?
  • Todo mundo tem perfil para trabalhar de forma uberizada?
  • Todo líder tem perfil para ter uma equipe com profissionais uberizados?
  • Uberizar é diferente de disfarçar o vínculo trabalhista só pra reduzir custo

O que significa uberizar o trabalho?

Existem 2 componentes chave para que aconteça a uberização do trabalho:

1. Tornar a remuneração fixa em variável

No final do mês o profissional passa a receber pelo que de fato executou, não mais um salário fixo independente da sua produção. Aqui a remuneração deve ter relação direta com a receita gerada. Isso significa que na falta de receita, não há trabalho remunerado a ser feito e, portanto, inexiste remuneração. Isso torna o interesse pela venda e satisfação do cliente interesse de todos os envolvidos, deixando no passado casos onde ‘o comercial vende e nada tenho a ver com isso se sou de outra área, meu salário está garantido’.

Na prática o indivíduo se torna um custo variável (ao invés de fixo) ao contratante, o que é muito mais coerente com a nova realidade ágil e mais flexível.

2. Ter mais de um contratante simultaneamente

À medida que se recebe por entrega (relacionada a uma receita), pode ser que o empregador ‘ocupe’ todas as horas produtivas do dia ou só parte do tempo disponível daquele profissional. Nesse segundo caso, seja para se ocupar e/ou completar a remuneração, o próximo passo é trabalhar para outro contratante (ou outros) no restante do seu tempo, seja desempenhando atividades correlatas ou distintas.

Com a uberização do trabalho se reduz a dependência em relação a uma única fonte de renda, amplia-se relacionamentos e fontes de aprendizado, além de poder desempenhar carreiras diferentes simultaneamente. Essa última é certamente uma grande fonte de aprendizado e desenvolvimento.

Por que um profissional deve uberizar sua carreira?

Ser demitido está entre as experiências doloridas da vida. Se a demissão era esperada, seja pelos feedbacks do gestor ou maus resultados da empresa, o profissional vai se preparando (ou ao menos deveria!). Mas quando a demissão é de supetão…

Uberizar o trabalho traz muitos ganhos ao indivíduo

Qualquer caminho tem bônus e ônus. Tratando de uberização do trabalho há uma maior necessidade de auto gestão e protagonismo para que os benefícios sejam de fato aproveitados, sendo eles:.

– AUTONOMIA DE ESCOLHA. O profissional define o que vai querer fazer projeto a projeto. O ‘se sujeitar’ a algo é uma escolha dele ao invés de uma ‘imposição do chefe’. ‘Ah mas não tenho opção…’ Se esse é o caso, então provavelmente algum aspecto de aprendizado e feedback a seguir foi negligenciado.

– DIVERSIFICAÇÃO. Ser gig e querer ter um único contrato para ‘ficar tranquilo’ é o mesmo que voltar a dar um tiro no pé. A ideia é que o indivíduo tenha múltiplos contratantes, de preferência com atividades distintas para conhecer mais gente e se beneficiar dos próximos aspectos o máximo possível. Além disso, quando uma coisa vai mal, tem as outras para compensar. Ou seja, distribuir os ovos em diferentes cestas.

– APRENDIZADO. Quanto mais dispares são as atividades, maior é o volume e a profundidade de aprendizado novo ao qual se está exposto. Dado que a vida já requer que se aprenda sempre (lifelong learning é há tempos palavra de ordem), múltiplas carreiras simultâneas manterão o profissional em aprendizado contínuo naturalmente.

– FEEDBACK EM CICLOS CURTOS. Vamos ao Uber. A cada corrida o motorista sabe se mandou bem e o que melhorar, é instantâneo. O profissional é quem decide se vai usar aquilo para evoluir, pois a informação está automaticamente disponível. No outro extremo, dos empregos fixos, o feedback tende a ser anual. O indivíduo passa 364 dias no escuro, até que vem a avaliação dizendo onde melhorar, as vezes tarde demais. Com feedbacks em intervalos curtos você tem a chance de se enxergar e aprimorar rápido!

– OXIGENAÇÃO PRODUTIVA. Sabe quando a cabeça trava em um assunto? Aquele momento em que é preciso pensar em outra coisa pra ‘limpar a mente’? Pois bem, tendo outras atividades o profissional consegue espairecer fazendo outra coisa interessante enquanto se recarrega.

Como uberizar o próprio trabalho?

Os profissionais liberais já vivem assim há anos. O dentista ganha por procedimento executado, o médico por consulta, o advogado por causa, o professor por aula e assim por diante. Todos têm uma unidade de medida para seus trabalhos e conseguem ter múltiplos contratantes, mais de uma escola, consultório ou editora no caso dos escritores.

Passo a passo prático para a uberização do trabalho

Para tornar a uberização do trabalho real quatro elementos são fundamentais:

– UNIDADE DE MEDIDA. O primeiro passo é identificar qual seria a unidade de medida do que se produz: um projeto, protótipo, um esquema, uma campanha, hora de consultoria, um relatório, um cardápio criado, um evento realizado. Conversar sobre isso com quem conhece a pessoa profissionalmente pode ajudar a encontrar essa resposta.

– PREÇO POR UNIDADE. Quanto cobrar por unidade? Aqui entra o diferencial do profissional. É o valor agregado, a senioridade, a competência e também o pedágio a pagar para ser experimentado. Começar pode exigir que se dê um passo pra traz enquanto o nome é construído, o portfólio desenhado, a forma de trabalho criada. À medida que se ganha estofo, repertório, domínio e o cliente retorna ou recomenda com referência, é possível então ajustar o valor unitário. Se o preço que o mercado está disposto a pagar (threshold) for ultrapassado rapidinho ele irá reagir!

– CONFLITO DE INTERESSES. Esse ponto é crítico. Ser quem contrata programas de desenvolvimento de liderança em uma empresa e o comercial em uma das universidades parceiras tem conflito direto. As organizações mais avançadas nesse assunto, já permitem e até promovem carreiras paralelas deixando claro os limites em relação a situações onde há conflito de interesses.

– MULTIPLICIDADE. Se as atividades paralelas são correlatas (o advogado que dá aulas de direito) ou totalmente desassociadas (o executivo de ecommerce e instrutor de mergulho) pouco importa. O importante é que as atividades tragam felicidade e aumentem a capacidade de agregar valor para o que o profissional acredita!

Como fica o desenvolvimento do profissional uberizado?

Crise ou não crise, uberizado ou convencional, o desenvolvimento é responsabilidade da própria pessoa. A era das empresas pagando cursos, bolsa de estudo, começa a ficar no passado. Nada de se lamentar. O que existe online, gratuito ou com preços bem atrativos, é monumental. Portanto nada de se esconder atrás de 6 ou 7 desculpas para justificar a estagnação intelectual.

• O QUE DESENVOLVER. O profissional deve listar tudo aquilo que lhe falta para ser mais capaz, contribuir mais, fazer melhor para o cliente (seja ele qual for). Em seguida, é hora de perguntar ao cliente o que ele gostaria que fosse feito (melhor e além) e adicionar o que é preciso aprender para entregar esses pontos à listinha. Tá ai os próximos degraus da trilha de desenvolvimento.

• COMO PRIORIZAR. Já ouviu falar no 20×80 de Pareto? Pois o ideal é priorizar os 20% da trilha de desenvolvimento que trarão 80% da evolução. 

• COMO APRENDER. Outro conceito importante é do 70/20/10. Ele significa que 70% do desenvolvimento vem das atividades (o fazer do dia a dia), 20% de trocas e aprendizado (coaching, mentoring, feedback, benchmarking, roda de conversa) e 10% da sala de aula formal. Na listinha acima é preciso fazer essa distinção para garantir que se está aprendendo de verdade e não apenas na teoria ou só tendo a prática sem profundidade.

• ESTILO DE APRENDIZAGEM X ABORDAGEM ESCOLHIDA. O indivíduo aprende de forma mais visual, auditiva, via leitura e escrita ou por experiência cinestésica? Além do 70/20/10, o profissional precisa analisar a listinha de desenvolvimento para ter certeza que o método escolhido é portanto o mais adequado a sua forma de aprender.

Todo mundo tem perfil para trabalhar de forma uberizada?

A resposta é NÃO se o profissional:

  • GOSTA DA PREVISIBILIDADE, rotina, constância e continuidade, se incomoda com mudança, sofre portanto com qualquer instabilidade;
  • QUER FAZER SÓ DO SEU JEITO (mesmo que dá boca pra fora diga outra coisa!), demora para se adaptar a novas realidades, tem dificuldade para lidar com o diferente;
  • APRECIA TER APOIO E DIRECIONAMENTO DO GESTOR, se percebe frequentemente sem saber bem o que fazer. Fica de mãos abanando por não enxerga a próxima prioridade ou até enxerga porém tem dúvida se é isso mesmo ou ainda acha difícil priorizar e ter foco.

Além disso, se o profissional ainda sonha com uma carreira linear, precisa do sobrenome corporativo forte para se sentir seguro e precisa de estrutura de apoio para conseguir caminhar, uberizar fará mais mal do que bem!

Todo líder tem perfil para ter uma equipe com profissionais uberizados?

Como visto acima, nem todo profissional tem perfil para ser uberizado. Além disso, o mesmo acontece com o líder. Aquele que lidera por comando e controle, analisa desempenho por esforço ao invés de resultado, que também quer tudo do seu jeito agindo pelo ultrapassado modelo do ‘eu pensa enquanto a equipe apenas obedece’, precisa seguir cuidando de uma equipe com contrato padrão!

Uberizar é diferente de disfarçar o vínculo trabalhista só pra reduzir custo

Para abordar esse aspecto, ouvimos a opinião do Dr Fabio Cortezzi, advogado especialista em direito empresarial. Segundo ele, existem 4 requisitos que configuram o vínculo trabalhista nos moldes da CLT:

  • PESSOALIDADE – é quando a própria pessoa deve prestar o serviço, sem que seja possível substituição;
  • SUBORDINAÇÃO – é um estado de sujeição, de dependência, diretriz de trabalho a ser obedecida sem liberdade;
  • ONEROSIDADE – é a necessidade de haver remuneração;
  • NÃO EVENTUALIDADE – o serviço precisa ser contínuo, sem interrupções, é a prestação de serviços de forma não eventual.

Então como uberizar o trabalho sem ‘disfarçar’ uma relação trabalhista convencional com algo ‘alternativo’ mas contrário a nossa legislação? Pensando na contraposição de cada requisito que configura vínculo, o ajuste consiste em:

  • SUBSTITUIÇÃO – o trabalho pode ser feito por substituto, dentro do mesmo contrato;
  • PRODUÇÃO AUTÔNOMA – o profissional trabalha para produzir sua ‘unidade de medida’;
  • LIBERDADE DE AÇÃO – a produção da unidade de medida pode ter prazo como qualquer serviço contratado, porém a execução é feita no local e horário que o profissional definir, sem controle de jornada;
  • DESEXCLUSIVIDADE – é trabalhar (com nota fiscal emitida!) para diversos contratantes de forma constante ou eventual.

Recomendo que toda empresa que decida optar pela uberização como formato de trabalho consulte o próprio advogado a fim de garantir a não observância do vínculo.

Quer mais? Preencha o inventário Momento de Carreira e veja o que está indo bem e o que está atrapalhando seu momento profissional.

Publicado em Junho de 2020.

AUTORA [Maria Candida Baumer de Azevedo]
Administradora pela UFPR, mestre pelo COPPEAD-UFRJ, doutoranda na Holanda em carreira e graduanda em psicologia. Morou nos EUA, UK, Holanda, Cingapura e França, atuando em diferentes empresas e áreas de negócio. Sócia fundadora da People & Results, é docente na FGV-SP, Fundação Dom Cabral e Insper.
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