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Feedforward é o termo é contrário ao feedback, mas o objetivo tem semelhanças. Atualmente, alguns autores têm revelado a técnica de feedforward que consiste em realizar o feedback pensando “para frente”.
Nesse sentido, o foco está no comportamento positivo, sob o entendimento de que ao reforçar os pontos positivos, os negativos perdem força.
O termo é contrário ao feedback, mas o objetivo tem semelhanças. Atualmente, alguns autores têm revelado a técnica de feedforward que consiste em realizar o feedback pensando “para frente”. Nesse sentido, o foco está no comportamento positivo, sob o entendimento de que ao reforçar os pontos positivos, os negativos perdem força.
“Todo feedback é um sistema de aperfeiçoamento contínuo, portanto, é sempre bom. Mas no forward, eu não preciso partir do ponto de que você não vai bem, mas sim de que você pode melhorar. Há uma intenção clara de ajudar a melhorar a performance do outro com base no futuro”, afirma Luciano Meira, docente no MBA executivo em Liderança e Gestão Organizacional do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG).
Ainda de acordo com ele, estudos em neurociência apontam que o cérebro está muito mais aberto ao feedforward que o feedback, pois o ser humano tem um mecanismo de defesa. “Quando alguém diz que estou fazendo a coisa errada é natural que eu ative esse mecanismo e há uma certa tendência a não aceitar essa ideia.
No entanto, quando se descreve as melhores práticas do sujeito, ele tende a repetir essa experiência mais e mais vezes”, completa. Para Meira, ainda há muito o que ser feito na área de comunicação interpessoal, baseada especialmente em uma mentalidade de gestão comunicacional, onde gestores e colaboradores buscam juntos, soluções para melhores práticas.
E um caminho para essa mudança, apontado por Maria Candida B. de Azevedo, da People & Results, é as empresas investirem em programas de capacitação de líderes, onde hoje, o feedback é conteúdo obrigatório. “Seja nos programas in company ou em grandes escolas, o tema é parte fundamental dos cursos de liderança e comunicação”, conclui. (M.O.).
Folha web – 21 de dezembro de 2015 |