Para Executivos
Para Jovens
A pesquisa foi nomeada de ‘Futuro do Trabalho: Como a onipresença da tecnologia está despertando valores humanos na relação com trabalho’. Pois ela traz análises mais confiáveis para o presente, respondendo as seguintes perguntas: Será o fim dos trabalhos tradicionais? Como a educação se adequa em uma realidade onde as formas de trabalho já são diferentes? Onde ficam então as competências humanas no futuro?
Tendo isso, já existe uma percepção, que está em alta, sobre como a tecnologia pode substituir as posições de trabalho humano e como o seu excesso é capaz de impactar nas relações e na educação no futuro. Portanto prioridades estão mudando e isso, com certeza, afeta o futuro do trabalho.
A pesquisa aprofunda a análise a partir dos seguintes temas: o consumidor, a educação, a academia, as carreiras, o workspace, a remuneração e o futuro.
Olhando para frente, precisamos falar sobre a mudança que já estão fazendo os Millenials no mercado de trabalho. A busca por propósito, bem-estar e flexibilidade são as prioridades deles. Assim, as próximas gerações que seguirem, vão abrir portas para as atividades on demand.
De acordo com a pesquisa, até 2020, 40% dos trabalhadores americanos vão ser independentes (freelancers). O que vai significar uma autonomia para escolher aquele job. Enquanto isso, abrirá uma nova forma de contrato nas empresas, diferente do trabalho tradicional (das 8h às 18h).
Ficar num só lugar pode significar limitação para suas experiências, portanto eles irão mudar de empresa ainda mais rápido. Viveram vendo seus pais em trabalhos fulltime, e perceberam a falta de conciliação entre a vida pessoal e a profissional. Eles querem mudar isso.
Buscam a ponderação do tempo em suas vidas e para isso, atuar como freelancer os deixam ainda mais livres. Quantas pessoas você conhece, pode ser até de uma geração atrás, que são infelizes no trabalho ou que estão a ponto de um burnout, pois não conseguem conciliar as duas coisas?
Nos EUA, as plataformas de talentos online, como o LinkedIn e o TaskRabbit, já estão ajudando os profissionais a se conectarem com as vagas de trabalho que tenham a ver com suas habilidades e perfil. Os profissionais ganham com isso, porque eventualmente podem trabalhar para diferentes empresas sem estarem obrigados a ficar nelas.
O trabalho remoto é outro tópico abordado na pesquisa. A medida que ele vem se tornando global e internacional, podendo ser feito de qualquer lugar, as plataformas que gerenciam as equipes também vão ganhando espaço. Além de gerenciar as atividades, coordenar o progresso dos profissionais se torna um desafio.
A tática de conectar o capital humano da empresa com seu propósito e objetivos, é uma reflexão importante para o futuro. ‘Nos Estados Unidos, dois terços dos CEOs dizem que planejam dedicar mais atenção ao desenvolvimento do fluxo de talentos e aos futuros líderes de sua organização, e 78% diz esperar mudanças na forma como a empresa administra talentos no futuro próximo.’
Para os Millenials, as pessoas estão em primeiro lugar e esse é um dos traços que mais os destacam das demais gerações. Os valores pessoais e morais influenciam muito suas decisões. Com isso, a cultura que deixa de colocar em prática os valores estampados na parede, estará fora da lista dessa geração.
Eles acreditam que as empresas devem se desenvolver a partir de uma causa, ao invés de pensar somente no lucro. De fato, isso também muda a forma como enxergam a ascensão de carreira. Eles querem oportunidades de aprendizado, o que se conecta com suas necessidades de novas experiências, feedbacks e mentorias, para que o crescimento seja mais rápido.
Muitas coisas irão mudar, ou já estão mudando nessa nova geração. Por isso, nós, como líderes, RH e provocadores, devemos dar atenção para essa questão na empresa.
Quer conhecer os outros aspectos dessa pesquisa? Então é só entrar no site: https://www.futurodotrabalho.com
Janeiro de 2019