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Medida vale para funcionários e clientes de empresa de São Paulo
A agência de publicidade Lew’LaraTBWA, de São Paulo, instalou um “totem anticelular” ao lado das salas de reunião para evitar que as pessoas usem o aparelho durante o encontro -o “convite” é feito não só aos funcionários, mas também aos clientes da agência.
Eles podem depositar seus telefones no recipiente e colocá-los para carregar. Também podem deixá-los na recepção, onde a recepcionista atende as chamadas e anota os recados. Caso haja algo urgente, o dono é chamado.
“O cliente ou funcionário recebe mais atenção e a reunião se torna mais objetiva e mais curta. Todo mundo quer ir embora logo para ver o celular”, afirma Marcio Oliveira, 41, presidente da agência.
Ele afirma que ninguém é obrigado a usar o totem e a dispensar o aparelho, mas que “a adesão é de 100%”.
Para Maria Candida Baumer de Azevedo, sócia da consultoria organizacional People & Results, evitar o uso de celular nas reuniões faz os profissionais perderem menos tempo explicando detalhes a quem não está totalmente atento à conversa.
“As pessoas acham que prestar atenção ao cliente enquanto manda e-mails e vê as redes sociais é ser multifuncional. Mas a verdade é que você acaba não se concentrando em nada.”
Na fabricante Honda, a preocupação é não deixar as reuniões se estenderem mais que o necessário. A empresa tem uma política chamada “limite 15″: máximo de 15 páginas de apresentação e relatório e 15 minutos para tomada de decisão.
“É preciso que o objetivo da reunião seja claro, assim como o material a ser discutido. As pessoas aprendem a ser mais objetivas”, explica Pedro Rezende, gerente de RH da companhia.
Ele também afirma que a empresa adota outras medidas para tornar os encontros mais produtivos, como evitar celulares ou a presença de pessoas que não sejam essenciais para o evento.
Publicado por Bárbara Libório de São Paulo